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Capítulo VIII

“As piores coisas, sempre são feitas com as melhores intenções”.
Oscar Wilde




Narrado por: Lily Evans.
Hoje, Sábado, 15 de Fervereiro.
Ouvindo: Love You Much Better – The Hush Sound (Em Homenagem à Dorcas).


- Lily, pelo amor de Deus, desliga esse iTouch? – Marlene pediu, mas eu nem tinha reparado. – Eu estou tentando falar com você, será que dá pra você desligar essa merda e prestar atenção no que eu estou dizendo?

- Não grita, caramba! – eu resmunguei tirando o fone de ouvido. – Eu bebi demais ontem e estou com uma mega de uma enxaqueca.

É, meus caros, um momento do qual ninguém esperava... BOMBA DO MOMENTO! Lily Evans ultrapassou na dose da vodka, e virou quase uma garrafa na noite anterior. Perguntas que não querem calar:

1. Ela lembra/tem flashes do que fez depois do segundo copo?
Resp. Não.
2. Ela pagou calçinha/sutiã/peitinho nesse intervalo de tempo?
Resp. Espero que não.
3. Ela entregou seu tesourinho para James?
Resp. COM CERTEZA NÃO! Pelo menos, eu não lembro de ter feito isso. O que não é muito reconfortante já que eu não lembro de nada, depois do segundo copo.

- Você prestou atenção em alguma coisa que eu disse? – perguntou Marlene e eu fui bem sincera quando balancei a cabeça negativamente. Eu estava mais preocupada em imaginar o que eu fiz quando eu estava chapada ontem à noite. – Eu sabia que você não devia ter bebido ontem, eu lhe disse pra parar, mas você resmungava ”Eu não estou bêbada, eu só estou feliz... mimimimimimi... Me deixa ser feliz”.

Às vezes, eu fico impressionada com a imitação que a Marlene faz de mim, chega a ser convincente... Quando eu não me lembro de nada do que aconteceu.

- Mas, na moral, o melhor foi quando você rolou no chão do banheiro. – Marlene riu alto. – Como faz, ein?! Chegou a superar o que você disse para o James na hora do “Verdade ou Desafio”.

- P(RRA), O QUE FOI QUE EU DISSE PARA O JAMES? – eu arregalei os olhos, preocupada.

My Jesus, eu não devia ter bebido. Só que eu fiquei tão envergonhada pelo que eu falei no trote para o Mr. Oaks, que acabei virando mais de um copo de vodka pura, só pra esquecer.

- Antes ou depois de você ter declarado que queria ter oito filhos com ele? – Marlene indagou séria.

- Você ‘tá me zoando, né? – eu quis saber ainda mais séria.

- Não, você disse isso pra ele, de verdade. – PQP! Eu sou uma p(tona). – Agora, será que dá pra você me ouvir?

Eu não acredito que disse isso para o James. É a mesma coisa de colocar um outdoor no meio da Abbey Road dizendo “Eu dei para o George Harrison”.

Como eu estou obscena hoje. Vou parar, porque se não isso aqui vai ficar cheio de baixaria.

- Certo, eu vou te ouvir. Mas antes eu vou precisar pedir um Sundae de Prestígio porque se não eu não vou conseguir prestar atenção, tudo bem? – eu falei chamando o garçom-gatão. – Um Starbucks Doubleshot + Energy Beverage, e você Marlene?

- Um Mint Mocha Chip Frappuccino Blended Coffee com Chocolate Whipped Cream. – CARACA! O que a Lene tem pra me dizer deve ser muito sério, mesmo. Da última vez que ela tomou um Mint Mocha foi quando ela descobriu que só podia crescer mais 3cm.

- Mais alguma coisa? – o garçom perguntou dando um piscadela para Marlene.

Nóssa, pelo jeito ele deve gostar de gente com apetite de rinoceronte.

- Não, obrigada. – Marlene disse envergonhada.

- Então, o que foi que aconteceu? Alguém já te disse que é um perigo trazer você na Starbucks quando você tem algo sério pra dizer...

- Lily, eu vou “terminar” com o Sirius. – disse Marlene.

- Como assim? Por que? Você pagou ele por um mês inteiro. – Marlene me lançou um olhar super bizarro, e eu sabia que aquilo queria dizer que aquilo não tinha nada haver. – Ok, você está afim de quem?

- De ninguém. Mas eu não posso mais ficar prendendo ele... Eu sei que ele quer estar com outras garotas quando está comigo. É por isso que eu vou dizer que ele está livre do acordo. – continuou Marlene. – Eu nem queria me meter nessa história, mesmo...

- Mas... Por que? Como você... sabe? – eu indagava sem entender.

- Eu o vi hoje à tarde quase engolindo a Sophia Harrison, aquela que estuda na King High, perto da gruta Stuart. – Marlene disse e logo em seguida o garçom-gatão entregou a “refeição completa” dela.

- Tem certeza? Você viu o rosto dele? – eu indaguei dando um sorriso plus para o garçom-gatão. Ele deu um sorriso torto bem sexy.

- Lily?! – exclamou Marlene batendo no meu braço. – Deixa de ser depravada! Você está namorando!

- Eu só quis ser gentil, e depois eu posso pegar o telefone dele pra você... ele faz seu tipo. – eu murmurei mordendo o lábio inferior. – Tem um bumbum super circunferencial!

Marlene me ignorou e deu mais um longo gole no seu Mint Mocha. Jesus, só de pensar na quantidade de calorias que tem ali dentro, já sinto a cadeira pesar.

- Ok, mas você tinha certeza que era ele? – eu repeti.

- Eu não vi o rosto, mas eu tenho certeza que era ele. – eu levantei a sobrancelha e Marlene continuou. – Era ele sim, o mesmo corte de cabelo, e ele estava a mesma calça que usou quando saiu de casa pela manhã.

- Fala sério, você seguiu ele! – eu disse com os olhos arregalados.

- É claro que eu não o segui. – negou Marlene calmamente. – Eu estava indo naquela loja de cosméticos que fica na frente da gruta para comprar o meu lipstick que acabou.

- Você tem como provar isso? – eu indaguei fazendo a minha melhor imitação de Sherlock Holmes.

Marlene enfiou a mão na bolsa, toda desgostosa, e de lá tirou o frasquinho de lipstick e um gloss da lacôme.

Tudo bem, eu realmente não achava que ela tinha seguido ele, mas era muita coincidência, eu não sei, não...

- Ok, é que... eu só acho muita coincidência, sabe? – eu falei fazendo uma careta frustrada.

- Eu também, ele me ouviu dizer ao Miguel que ia lá à tarde. – Marlene disse dando de ombros. – Talvez ele realmente quisesse que eu visse a cena toda, eu acho que... não sei, talvez ele não estivesse com coragem de me dizer na cara. Eu entenderia, sabe? Mas se ele achou mais fácil assim, por mim tudo bem, eu já estou de saco cheio de ter um falso-namorado como ele mesmo.

- Lene... – tentei consolá-la esfregando as costas da mão dela.

- Não, tudo bem, sério. – Marlene disse sorrindo. – Eu superei o pouco que tinha para superar, e eu até tive uma idéia genial para fazermos hoje à noite.

Marlene? Com idéias geniais? Eu sei que é errado duvidar de uma das minhas melhores amigas, mas é que isso não é muito comum vindo da parte dela.

- Que tal nós irmos para a festa da Claire? – OMG! O que foi que eu disse sobre as idéias geniais da Marlene? IN-SA-NI-DA-DE!

- Você enlouqueceu? – eu perguntei.

- Não. Eu já estava pensando nisso, eu vou ligar para o Sirius assim que chegar em casa e vou dizer as minhas conclusões, então depois a gente podia ir lá pra casa e se arrumar para a dancing party. – Marlene sacudiu os braços fazendo um biquinho. – Uma noitada só para garotas, o que você acha?

Eu não queria negar isso a ela, por mais que eu não estivesse gostando da idéia, ela precisava mais do que nunca de uma noite com as amigas por conta do acontecido. Eu sei que está sendo completamente difícil para ela “terminar” com o Sirius, talvez eu devesse concordar...

- E pensa também no seguinte: - Marlene começou. – A gente pode acabar com a Claire, começando pelo nosso visual, eu aproveitei para comprar um monte de make up e a gente podia usar.

É, nós agora temos definitivamente potencial para derrotar a derrota-da-Claire.

A culpa não é minha se a dióxido de dinitrogênio resolveu mexer com as garotas erradas. Coitada, a culpa não é só dela, tem toda uma tintura de quinta por trás disso.

Maldade minha? Não, imagina!

Eu sou a reencarnação da Madre Thereza de Calcutá. Não faço/penso/insinuou mal a ninguém.

- O que me diz? – perguntou Marlene com um sorriso malicioso nos lábios.

- Gloss Lacôme: £20. Sapatos Jimmy Choo: £402. Vestido Valentino: £1.300. – eu disse entre risos. – Acabar com a Claire na sua própria festa: Não tem preço.

- Lily, desde quando você é tão consumista? – Marlene indagou.

- Haha. – eu ri. – Eu vou fingi que não ouvi isso vindo de uma viciada em Burberry.

Marlene mordeu os lábios.



Narrado por: Marlene McKinnon.
Hoje, Sábado, 15 de Fervereiro.
Ouvindo:Get Low - Flo Rida Ft T-Pain.


“Shawty had them apple bottom jeans [jeans], boots with the fur [with the fur], the whole club was lookin at her. She hit the flo [she hit the flo] next time you know, Shawty got low low low low low low low low…”

A música ressonava alta e clara em minha cabeça. Fiquei morrendo de vontade de dançar e balançar a buzanfa, só que nem dava, estava à caminho de casa terminando de ligar para a Dorcas avisando sobre a nossa ida to claire’s rave”, e se eu começasse a rebolar ali mesmo eu seria o assunto da semana. Isso não seria legal, vocês sabem, mais do que qualquer outra pessoa, sobre minha fobia em relação a ser o centro das atenções.

Deixemos a Emmeline gostar de ser “O Sol”, né?

Estava na esquina da minha rua quando vi uma conhecida moto preta parada enfrente a nossa garagem. !@$#¨%&*$@!##¨$%*¨&%#$@@$@!!@#$¨&*&*¨$%$$@*¨%$#@!&¨(*! Quando eu digo que sou azarada, NINGUÉM acredita.

Esse karma que eu carrego não deve ter sido por justa causa. O que será que eu fiz de tão ruim, ein? A Paris Hilton está aí, usando e abusando de casacos de pele, gastando rios de dinheiro com cotonetes desenhados por designers famosos (?) enquanto a galera da África passa fome. E ainda assim ela continua lá, linda e loira, rica e poderosa.

Não que seja sorte ser Paris Hilton.

Isso foi só um exemplo para mostrar a vocês como a vida é injusta, ok?

- Marlene? – Dorcas indagou no outro lado da linha.

- Eu sei que eu acabei de te ligar, mas eu estou com um problema. – eu disse mordendo o lábio inferior e me escondendo atrás da árvore do quintal da Sra. Cullen.

- Que tipo? – perguntou Dorcas.

- Dos piores, um “alerta-vermelho-extra-turbo”. – eu expiei por entre as folhas, aparentemente ele estava dentro de casa.

- Conta logo o que aconteceu? – Dorcas pediu com urgência.

- Sirius está na minha casa. – contei. – E eu não tenho coragem de falar o que eu tenho para falar com ele, pessoalmente, o que eu faço?

- Deixa de ser mamona, Marlene, é melhor você falar cara-a-cara do que por telefone. – ela me assegurou.

- Duvido muito, você sabe como eu sou... – Eu murmurei. – Eu travo quando nervosa e começo a gaguejar.

- É só você se acalmar e pensar antes no que você vai dizer, eu te ajudo. – Eu percebi que o tom de voz da Dorcas havia mudado, ela provavelmente tinha percebido a gravidade da situação. – Você chega nele e diz: “Broto, você é um verdadeiro pão, mas ultimamente você anda sendo uma pedra no meu sapato, acho melhor cada um seguir em frente na curtição só que com outros brotinhos.”

Ah, claro. Esqueci que estava falando com a Dorcas. Quando ela perceber a gravidade de alguma situação, o Osama Bin Laden já vai ter assumido a presidência dos United States.

- Tá, eu me viro. – disse desligando o celular e me debruçando em direção a árvore. – Ok, eu preciso mesmo é renovar as energias.

Abri os brações, e envolvi a árvore numa troca de afeto super amigável. Senti meu corpo com uma nova sensação. UAU! Descobri o segredo do Redbur!

Mentira, abraçar a árvore não me ajudou em nada. Isso costumava funcionar quando eu tinha 5 anos e acreditava em fadas.

Jesus, amado. Alguém me ajuda, pelo amor da Maria da Graça, a Rainha dos Baixinhos. Será que alguém pode vir socorrer a anãzinha, aqui?

Sério, o que eu vou fazer? Eu já estou entrando em pânico, imagina só quando eu entrar em casa e ver o Deus do Popozão, a Perfeição em Pessoa, o Deus Escultural dos Músculos Definidos, o Dono do Bíceps-Tríceps-Quadríceps mais Bem Feitos da Face da Terra.

POUTZ! Isso vai ser mais difícil do que eu pensava. Estou ficando igualzinha a Lily na época em que ela ficou na seca e começou a tarar os velhos do Asilo Mansfield Park.

Só que eu tenho um pouco mais de bom gosto, né? Covenhamos, eles tinham idade para ser, pelo menos, tataravô dela!

LILY EVANS, VOCÊ NOS MATA DE VERGONHA! Alguém contradiz o que eu acabo de dizer? Não? Foi o que eu imaginei.

Mó vergonha nacional – agora, internacional, já que vocês estão sabendo – eles quase tiveram que pedir um mandato judicial para manter ela afasta dos pobres idosos.

É, ela é uma SAFODONA! (6) ho*

Relaxe, Respire.

Relaxe, Respire. [2]

Relaxe, Respire. [3]

Relaxe, Respire. [4]

Ok, chega. Isso aqui já está ficando ridículo, é melhor eu seguir em frente e dizer logo tudo de uma vez para o Sirius.

E se o cara no parque que estava engolindo aquele pequeno troll(Sophia) não era ele? E se eu estiver completamente enganada? E se meu grau de miopia tiver aumentado? Não, isso é impossível porque eu fui ao oculista duas semanas atrás. Mas, sei lá, não custa nada acreditar que o que eu vi foi só uma obra da minha imaginação infantil e criativa para enganar minha confiança.

Aquele não era um comportamento que condizia com o meu Sirius.

Meu Sirius? Como eu sou iludida! O Sirius nunca ligou para mim, nunca se importou comigo ou com o nosso falso-namoro. Ele só está/estava comigo por conta das míseras 240 libras que nós pagamos!

Mas nem por isso ele tinha o direito de ter me traído. Falemos sério, eu PAGUEI a ele para ser meu namorado, no contrado (que contrato?) incluía FIDELIDADE! Nem se o mundo estivesse para ser destruído por conta de um meteoro gigante ele devia ter me traído.

DROGA! Agora é que me caiu a ficha. EU SOU CORNA! C-O-R-N-A! COR-NA, CARAMBA! CHIFRUDA! GUAMPUDA! CORNUDA! O que você preferir.

E ainda foi com a Sophia Harrison, qual é, ela poderia pegar qualquer cara, tipo, o Dougie Poynter (o Cover-Dougie também, por conseqüência), o Daniel Radcliffe, o George Clooney, sei lá, qualquer cara famoso, mas pegou o MEU FALSO-NAMORADO.

Ela é filha de um cara mega importante, poderia pegar qualquer famoso. Mas não, parece que o que PERTENCE AOS OUTROS é melhor e mais gostoso.

Não que o Sirius não seria gostoso na visão de todas as mulheres se ele estivesse solteiro.

UM...

Mão na maçaneta.

DOIS...

Gira o trinco.

TRÊS...

Empurra a porta.

OMFG!

Lá estava ele, sentado no sofá, sozinho e coçando o saco... BRINCADEIRA!

Os olhos dele se prenderam em mim quando eu abri a porta, era para logo ter notado que ele usava as mesmas roupas de hoje cedo – sim, era ele mesmo que estava na gruta engolindo a S.H. – mas eu fiquei vidrada naqueles olhos azuis-bola-de-gude que sempre penetram como raio na minha alma e me fazem suspirar.

- Oi, Lene? – a voz doce e calma invadiu meu cérebro me trazendo de volta a realidade.

Lene? Pra você é M-A-R-L-E-N-E, ta legal? Seu ridículo, está pensando que é só ficar me encarando assim e dizer meu apelido numa espécie de sussurro que vai ficar tudo bem? Nem F(DENDO), meu amigo!

- Ah, oi, Sirius. – eu disse secamente. – Tudo bom?

- Aham. – ele balançou a cabeça e se levantou abrindo os braços.

FILHO-DA-MÃE! O que você pensa que está fazendo, ein? ACABOU, A-C-A-B-O-U, ACABOU! Viu só? Não preciso nem pedir aplicação numa frase. Mas você com certeza precisa, né? Então, lá vai:

O que existia, entre mim e você, ACABOU!

É isso aí, PÉRDEU PLAYBOY!

- Que bom que você está aqui, eu estava mesmo precisando falar com você. – eu disse jogando minha bolsa em cima do sofá, era melhor deixar ela lá, porque às vezes eu não me controlo e o Sirius pode acabar saindo daqui com uma grande desculpa para me processar por espancamento. – Escuta, eu queria agradecer por você ter aceitado ser meu namorado quando a gente propôs aquela história, mas agora eu olhei a situação por outros ângulos e acho que a gente não precisa mais disso.

Eu dei um breve suspiro, tentando escolher melhor as palavras. Não era culpa dele, ele meio que foi intimado a namorar comigo para promover a sua banda.

- Já faz um tempo que eu andei pensando em parar com essa história. – eu falei, na verdade fazia umas 4 horas, que eu tinha visto a cena e tinha começado a pensar nisso. – E só queria te comunicar que não precisa mais fingir que é meu namorado, nem nada disso, ok?

Ele ficou me encarando e ouvindo tudo com uma expressão séria, eu não conseguia decifrar o que ele estava pensando.

- Ok, então. – foi o que ele disse antes de pegar a jaqueta e se encaminhar até a porta. – A gente se vê por aí.

A porta se fechou e eu senti meu corpo desabar no sofá. Cadê o Sirius dos últimos cinco dias atrás? Cadê o Sirius fofo e carinhoso? Cadê o Mr. 212 Sexy que me arrepiava até a alma quando dizia que eu ia andar na garupa de sua moto? O que houve com o Sirius-Perfeito-Espécime-de-Ser-Humano? É, eu acho que autoflagelação deve cair muito bem em mim.


Narrado por: Emmeline Vance.
Hoje, Sábado, 15 de Fervereiro.
Ouvindo: Wannabe – Spice Gir.


- Vamos lá, Marlene. Sai dessa cama, não era você quem estava empolgada com a festa? – eu tentei animá-la, mas ela insistia em continuar em cima da cama como uma baleia encalhada. – O que aconteceu, ein?

- Ele foi tão insensível, e frio... – Marlene disse encostando-se à cama abraçada a um travesseiro. – Eu fui o mais gentil possível apesar de ter pensado horrores naquele momento. Desculpem, meninas. Mas eu acho que não vou mais para a festa. Podem ir sem mim.

- Ah, você vai sim. A gente vai acabar com a Claire, lembra? – Lily disse tirando do armário uma saia Burberry e uma blusa de cashmere preta. – Adeus, Claire e seu blondor de quinta categoria!

Eu podia sentir a angústia da Marlene, o Sirius poderia ter apenas concordado e tudo mais, mas pelo o que ela nos contou ele meio que se levantou e foi embora, com um simples “Ok, então. A gente se vê por aí”.

Que tipo de cara tem a coragem de ser grosso assim com uma garota? Qual é? Já era rude ele sempre chegar atrasado aos lugares e deixá-la sempre esperando. Parecia até que ele nunca tinha ouvido falar em pontualidade britânica!

- Eu sei de uma coisa que vai te animar rapidinho. – eu disse ligando o som e colocando as Spice Girls para tocar. – Eu sei que é clichê, mas sempre anima todo mundo.

Eu aumentei o suficiente para deixar a música invadir todos os cantos do quarto e comecei a dançar enquanto jogava na cama uma sandálias preta super lindas para combinar com o modelito que a Lily havia escolhido para Marlene usar.

- Olha só esse diadema! – Dorcas puxou da penteadeira um diadema xadrez que combinava perfeitamente com a saia Burberry. – Super Blair!

Marlene se levantou de repente e abriu um sorriso.

- Vocês são as melhores amigas do mundo! – ela disse abrindo os braços e correndo atrás de nós. – Não sei o que eu faria sem vocês!

Depois do momento auto-ajuda, nós enfiamos a Marlene no banheiro e em seguida deixamos ela impecavelmente linda, ela parecia uma boneca de porcelana, só que com um pouco menos de 1,60 de altura.

- Vamos lá! – eu disse terminando de ajustar meu corpão no tubinho rosa da Juicy que eu comprei na Barneys quando fui à Nova York no final do ano passado.

Estávamos todas lindas, aposto que a Claire vai se jogar da janela quando nos vir assim. É bom mesmo que isso aconteça, será menos uma abominação genética na Terra.

Esta para nascer alguma aberração pior que ela. :x

Maldade minha? Não. É apenas a constatação de um fato. Acho que eu vou ser jornalista, meu lema vai ser: “I only speak the true” que nem cítara mágica em Moulin Rouge.

N/A:Ai, ai. Vestibular, a razão do meu sumiço, da minha falta de criatividade, do meu cérebro ter entrado em curto-circuito. Estava com saudades disso aqui, de postar alguma coisa nova, de escrever uma N/A merdona (Vocês sabem que eu não sou boa nisso). Acho que vou voltar a postar regularmente em breve. Dia 24 de Novembro estou de FÉRIAS!!!!! Qualquer erro peço aqui, desculpas, estou sem beta. X.X